Meghan sabia da existência da boneca e também fora informado de que, durante muitos anos, havia sido objeto de disputa entre parentes: cada um deles queria se livrar dela e isso também levou a brigas e disputas. Por que não jogá-la ou vendê-la?
Todos estavam convencidos de que a boneca era possuída por um espírito vingativo ligado à família e que, se tentassem se livrar dela, desencadeariam sua raiva.
Desde cedo, Meghan foi informada de que Ruby pertencia à família e que ela estava no centro de uma história complicada e desconfortável a ponto de nem mesmo poderem enterrá-la ou realizar um ritual de exorcismo para se livrarem da entidade que a "possui".
A boneca pertencia a um parente do lado paterno de Meghan que morreu de tuberculose no início de 1900. Meghan foi informada de que a criança morreu segurando Ruby nos braços e que provavelmente o espírito da criança se mudou para o boneco para continuar a sobreviver e ficar com os membros da família.
Quando criança, Meghan pediu à mãe para ver a boneca e brincar com ela, mas ela disse que seu lugar era no sótão e que ela não deveria ser perturbada por nenhum motivo.
A mãe costumava contar que a família havia escolhido escondê-la no sótão porque a boneca, além de não ser bonita por si só, aterrorizava qualquer pessoa próxima a ela, fazendo com que coisas muito estranhas acontecessem, como dores de cabeça, fadiga, náusea e até alergias, mas não apenas isso: o mais assustador foi que quem tocou e brincou por alguns minutos acabou ficando doente com febre alta em poucos dias.
A família de Meghan, muito religiosa e supersticiosa, também contava com um médium na década de 1960 para afugentar a entidade que parecia assombrar a boneca, mas, em vez de uma melhora, as coisas em casa pioraram e Ruby ficava indo parar de casa em casa, carregando consigo doenças, enfermidades e infortúnios.
Além disso também ocorriam fenômenos paranormais de levitação, barulhos nas paredes, estranhos gemidos à noite, lágrimas e sentimentos de se encontrar sendo observado. Diante disso, decidiram fechá-la em uma caixa e colocá-la no sótão, longe das pessoas.
Quando Meghan encontrou a boneca, conhecendo a fama de Greg Newkirk e Dana Matthews (os investigadores paranormais), ela pediu aos dois para investigar Ruby e, após, doou-a para o museu paranormal do casal.
No início, Ruby não mostrou nada de especial em sua nova localização e pensava-se que histórias haviam sido escritas à sua volta com base em coincidências ou crenças falsas, mas os efeitos do contato com a boneca surgiram à medida que o tempo passava.
Muitos que entram em contato com Ruby, embora não demonstrem nenhum desconforto ou doença, começam a se comportar de maneira muito estranha e, desde os primeiros minutos, percebeu-se que quase metade das pessoas que pegaram Ruby em seus braços foram dominadas por sentimentos maternais, começando a balançá-la para frente e para trás como se ela fosse uma criança; alguns até derramam lágrimas por causa de um "afeto avassalador e repentino por ela".
Alguns visitantes do museu, além de sentirem essas sensações maternais sem perceber, relataram uma sensação muito estranha, como uma mensagem telepática em seu cérebro que diz: "Não sou assustadora, não quero machucar".
Mesmo Greg e Dana estejam convencidos de que a entidade que reside em Ruby não é má: apesar das roupas manchadas e do rosto rachado, Ruby nunca fez algo particularmente assustador, no máximo experimentaram emoções de dor ou de amor materno.
Um dos depoimentos mais famosos sobre Ruby vem de Lisa Taylor-Horton, autora e organizadora da Haunted America Conference: a mulher tirou muitas fotografias de objetos considerados assombrados e, entre eles, ela fez uma em Ruby; quando ela olhou para a foto em seu telefone, a boneca Ruby estava sorrindo.
Canal do Youtube: Canal Myllas Freitas
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