sábado, 3 de fevereiro de 2018

Metrópole maia na Guatemala


Usando uma tecnologia de mapeamento aéreo, uma equipe internacional de pesquisadores descobriu, debaixo das densas florestas da Guatemala, pelo menos 60 mil casas, prédios, pirâmides e outras construções da civilização maia até então desconhecidas.

Anunciada nesta quinta-feira (02/02), a descoberta está sendo considerada um marco na arqueologia maia. O achado inclui campos de agricultura de tamanho industrial e canais de irrigação, e sugere que ali viviam milhões de pessoas a mais do que se pensava.

A descoberta foi feita no departamento (estado) de El Peten, que faz fronteira com o México e o Belize. Por trás do trabalho, que se estendeu por dois anos, estiveram pesquisadores americanos, europeus e guatemaltecos.

"É uma revolução na arqueologia maia”, disse Macello Canuto, um dos pesquisadores à frente do projeto. Segundo ele, o achado significa que os maias tinham uma população de 10 milhões de pessoas. "Isso é duas ou três vezes mais habitantes do que se dizia antes.”

Os pesquisadores usaram uma técnica chamada "Lidar” (sigla em inglês para  Light Detection and Ranging), uma espécie de escâner que, instalado em uma aeronave, mapeou uma aérea superior a 2 mil quilômetros quadrados por meio de sensores.

Uma das revelações do estudo foi uma nova pirâmide de 30 metros, que antes havia sido identificada como um morro natural em Tikal, o principal sítio arqueológico guatemalteco. Também foi verificado um sistema de fosso e muralha de 14 quilômetros no mesmo local.

Fonte na íntegra: DW.com

Canal do YouTube: Canal Myllas Freitas

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