terça-feira, 12 de maio de 2020

Fantasmas na Indonésia para obrigar o cumprimento da quarentena

Um novo esquema bizarro mostra voluntários a se fantasiarem para assustar as pessoas e as obrigarem a ficar dentro de suas casas.

Reforçar o distanciamento social durante a pandemia de coronavírus pode ser um desafio, e é por isso que as autoridades da vila de Kepuh, na Indonésia, adotaram o recrutamento de "fantasmas" para ajudar.

Vestidas com o que parecem lençóis, essas figuras fantasmagóricas - ou 'pocong' - são bem conhecidas no folclore indonésio e acredita-se que representem os espíritos presos do falecido.


As fantasias misteriosas, que exigem que o usuário seja amarrado a tal ponto que não possa mais andar corretamente e ter que pular, são certamente assustadoras quando vistas no escuro.

"Queríamos ser diferentes e criar um efeito persuasivo porque 'pocong' é assustador e assustador", disse o líder do grupo de jovens da aldeia, Anjar Pancaningtyas, idealizador da ideia.


Segundo relatos, os voluntários fantasmagóricos provaram ser bem-sucedidos em manter as pessoas em ambientes fechados, com vídeos postados nas mídias sociais mostrando-os assustando as pessoas nas ruas.

"Desde que montamos o bloqueio de Pocong, o ambiente da vila se tornou mais propício [à ideia das pessoas obedecerem à quarentena]", disse Pancaningtyas.

E não pára por aí...

Uma figura fantasmagórica tem assustado os moradores para ficarem dentro de casa na vila indiana de Odisha.

Com longos cabelos negros, pele branca como giz e um sari preto, a mulher assustou muitas pessoas e, segundo relatos, provou ser bastante eficaz para .as pessoas observarem a quarentena.


Ela teria sido contratada pelo conselho da vila para ajudar a apoiar os esforços para reforçar o bloqueio.

"Parece uma cena de um filme de terror/comédia!" disse o diretor de cinema Madhureeta Anand.

"Nota máxima de criatividade para a pessoa que pensou sobre isso. Também precisamos educar as pessoas para que elas não tomem a pandemia de ânimo leve e não caiam em boatos."

Fontes: Standard
             Hindustantimes
           
Canal do Youtube: Canal Myllas Freitas

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