A história do lobisomem da Geórgia começa na década de 1840, com uma jovem estranha chamada Isabella Burt.
Ela era uma das três filhas da família, e era diferente de suas irmãs: cabelos e sobrancelhas desgrenhados e grossos, pequenos olhos escuros e – sua característica mais peculiar – dentes pontudos
Um relatório diz que sua mãe uma vez perguntou ao dentista da família se algo poderia ser feito para fazer seus dentes parecerem menos estranhos, digamos, talvez, serrá-los. Sua resposta foi: “Seus dentes estão perfeitamente saudáveis. Afinal, não somos humanos basicamente carnívoros?”
Isabella, algum tempo depois daquela visita ao dentista, ela começou a sofrer de insônia crônica. Isabella começou a sair de casa à noite, vagando pelos campos ao redor e voltando para casa pouco antes do amanhecer.
Sua irmã Sarah tinha recentemente ficado com um rapaz que a família não aprovava. Essa família de fazendeiros mantinha várias ovelhas e, certa manhã, o jovem pretendente de Sarah parou na casa dos Burt com a notícia de que várias das ovelhas haviam sido atacadas por uma criatura que deixou feridas nelas, mas não as matou.
O pastor não tinha ouvido nada. Enquanto Sarah e a Sra. Burt expressavam alarme e admiração, Isabella perguntou se a criatura poderia ter sido um lobo. Os lobos estavam, naquela época, praticamente extintos no leste dos Estados Unidos, então ele achou a pergunta estranha.
Cada vez que o pretendente ia visitar Sarah, trazia notícias de mais ataques da estranha criatura.
Ninguém sabia ao certo quando os locais começaram a suspeitar que a criatura que predava seu gado devia ser um lobisomem, aquela criatura que muda de forma mais comum no folclore francês.
Na França, houve um surto de casos de lobisomens nos séculos XVI e XVII que levaram centenas de lobisomens confessos a serem queimados na fogueira.
Licantropia de lobisomens
As coisas vieram à tona uma noite quando a criatura foi vista no pasto de ovelhas dos Burts.
Os vizinhos estavam fora naquela noite, vigiando o lobo. Um deles atirou nele com balas de prata, arrancando sua pata dianteira esquerda.
Na manhã seguinte, Isabella Burt estava de cama com um ferimento medonho; sua mão esquerda havia sido arrancada no pulso por um tiro. A história que os Burts contaram foi que, na agitação da noite anterior, ela de alguma forma se meteu no meio de todos os tiros e foi acidentalmente ferida.
Quando Isabella estava bem o suficiente para viajar, sua mãe a mandou para a França para visitar parentes. Enquanto ela estava fora, os ataques a ovelhas e gado cessaram completamente.
A lenda diz que durante sua estada em Paris, ela foi de fato tratada por um médico especializado no tratamento de um distúrbio emocional chamado licantropia.
A licantropia clínica é definida como uma síndrome psiquiátrica rara que envolve uma ilusão de que a pessoa afetada pode se transformar, se transformou ou é um animal. Seu nome está associado à condição mítica da licantropia, uma aflição sobrenatural na qual se diz que os humanos se transformam fisicamente em lobos.
Relatos de que, depois que Isabella voltou ao condado de Talbot, houve alguns ataques menores do mesmo tipo não puderam ser comprovados. Ela permaneceu solteira por toda a vida e, quando morreu – em algum momento da década de 1890 – foi dito que ela foi enterrada em solo sagrado, com o resto de sua família.
Persistem as histórias, no entanto, de que em certas noites seu espírito triste pode ser ouvido vagando pelas colinas da Geórgia, uivando tristemente.
Canal do Youtube: Canal Myllas Freitas
Nenhum comentário:
Postar um comentário