Que tal fazer uma viagem pelo mundo misterioso do sobrenatural, cujo desconhecido nos fascina e instiga a procurar por respostas. Pegue seu bilhete de viagem e me acompanhe nesse passeio.
terça-feira, 27 de novembro de 2018
Fenda no tempo: aviões reaparecem após longo período de tempo
Curiosamente mandaram para mim uma reportagem acerca do reaperecimento de um avião após 35 anos de sua decolagem e, ao pesquisar a respeito do tema, encontrei um caso similar aproximadamente da mesma época, mas um voo diferente, companhia aerea diferente, destinos e partidas diferentes, e irei compartilhar com vocês.
Seria a presença de um "buraco de minhoca" que permitiu o deslocamento entre dois pontos no espaço ou apenas imaginação das pessoas, uma fake news. Bem vamos a esses dois casos:
1) Voo 513 da Cia Aérea Santiago (04 de setembro de 1954)
No dia 04 de setembro de 1954, decolou da Alemanha Oriental o voo 513 da Cia Aérea Santiago, com destino a Porto Alegre (isso mesmo, no Brasil). Tudo estava normal durante o voo, até que os controladores perderam o contato com a aeronave no momento em que ela atravessava o Oceano Atlântico.
Há época as autoridades tomaram todas as providências cabíveis a fim de encontrar a aeronave, mas ela não foi encontrada e todos os passageiros foram considerados mortos. Todavia, algo surpreendente se deu em 12 de outubro de 1989.
Em 12 de outubro de 1989, o avião apareceu sobrevoando o aeroporto de Porto Alegre, o local que era o seu destino há época.
Após dar algumas voltas, a aeronave pousou sem nenhum contato com a torre de comando, situação nada convencional e, inclusive, perigosa.
Diante dessa situação, uma equipe foi enviada para investigar os motivos da falta de contato da tripulação, pois, por mais que o avião fosse antigo, o modelo não estava totalmente fora de uso. Todavia, o que chamou a atenção da equipe era o fato de que a companhia aerea a que pertencia o avião tinha encerrado suas atividades no ano de 1956.
Assim que os seguranças entraram no avião, depararam-se com 92 esqueletos, todos sentados corretamente nas poltronas. Além disso, a tripulação também estava em seus lugares e os motores ainda se encontravam ligados.
Bem, esse caso, diante do momento em que ocorreu (1989), era para ter numerosos registros na mídia, mas não é o que acontece. Ademais, o jornal americano em que a notícia foi publicado é conhecido por suas notícias exageradas e fantasiosas.
2) Voo 914 da Pan America (22 de julho de 1955)
Em 22 de julho de 1955, o avião 914 da Pan America decolou (não se fala de onde) com destino a Nova York, todavia ele não chegou ao seu destino e não se teve mais notícias de onde ele estaria até que...
No dia 21 de maio de 1992, o avião 914 da Pan America pousou acidentalmente em Caracas, Venezuela. A testemunha do pouso foi Juan de la Corte e o contato dele com o piloto da aeronave foi gravado (sendo que não há a gravação). Corte relata o incidente como algo perturbadoramente incomum e como o avião era antigo, ele não aparecia no radar. Ao perguntar para o piloto detalhes do misterioso avião, ele respondeu que se tratava de um 914, com 4 tripulantes e 57 passageiros, que iam com destino a Miami. Juan perguntou ao piloto se ele estava perdido, uma vez que havia pousado em Caracas.
O piloto e sua tripulação estranharam o ambiente e perguntaram às pessoas da sala de controle onde realmente eles estavam e reafirmaram que o voo era para chegar em Miami às 9h55. Ao informarem ao piloto onde estava e a data atual, apenas se ouviu do piloto "Oh meu Deus!!".
Juan tentou acalmar o piloto e disse que os funcionários do aeroporto iriam retirá-los do avião. Ao checarem os documentos, eles perceberam que ninguém estava mentido e que, realmente, os passageiros haviam embarcado em 1955 e surpreendentemente não haviam envelhecido com o passar dos anos.
Quando a equipe de terra já estava pronta para tirar todos da aeronave, o piloto fez um sinal para que eles parassem e não se aproximassem mais, apenas dizendo: "estamos indo de novo."
A equipe de terra ainda conseguiu vislumbrar o rosto assustado da tripulação e dos passageiros da aeronave e, na pressa, o piloto deixou um calendário cair.
O avião decolou e nunca mais se teve notícia.
Afinal, seriam esses casos hipóteses de fenda temporal em que aviões atravessaram anos como que tendo entrado em um "buraco de minhoca" ou apenas seriam histórias fantasiosas...
Fontes com adaptações: Megacurioso
Fatos Desconhecidos
Canal do Youtube: Canal Myllas Freitas
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
Ruínas de Tikal
Localização:
Localizada na Guatemala, as ruínas maias de Tikal, escondidas na selva, são a principal atração turística desse país da América Central.
Apogeu de Tikal
Tikal foi a principal cidade Maia da “era clássica” e seu apogeu começou no ano 200 e foi até o ano 600. Nesse período, a cidade tinha grande influência em todo a Mesoamérica, dominava grande parte da civilização Maia e possuía uma população de, pelo menos, 50 mil habitantes, segundo historiadores.
Tikal era uma das maiores cidades Maias. Os Maias, diferentemente dos Astecas e dos Incas, não possuíam uma capital, mas cidades independentes que poderiam ser aliadas ou rivais, dependendo dos seus objetivos.
Declínio de Tikal
A partir do século IX, a cidade começou a entrar em colapso e a diminuir sua população, não se sabe o motivo, mas acredita-se que foi devido a superpopulação e a falta de alimentos. No século XI, a cidade foi abandonada. Quando os espanhóis chegaram à região no século XVI, a cidade já havia sido completamente abandonada e estava tomada pela floresta.
Descoberta
As ruínas de Tikal ficaram escondidas em meio a floresta por vários séculos. Na década de 1950, começaram as escavações arqueológicas e até hoje elas continuam. Em Tikal, não há uma quantidade grande de ruínas, o principal são as quatro pirâmides. E, diferente de outras ruínas Maias como Chichén Itzá e Palenque, as ruínas de Tikal ficam em uma área muito extensa e é preciso andar bastante para ver tudo
Templos
As pirâmides são chamadas de templos e não possuem nomes, mas numeração: Templos I, II, III, IV, V e VI. O principal ponto de interesse em Tikal é a Praça Principal em que ficam os Templos I e II e algumas outras construções. Esse é o local mais bonito do sítio arqueológico e onde acontecem até hoje celebrações religiosas dos descendentes dos Maias.
Visitas
O Parque Nacional de Tikal fica aberto das 6:00 às 17:00 horas. E há três horários mais comuns de tours que as agências de turismo oferecem. O mais comum é das 8:00 às 16:30 horas, incluindo o tempo de deslocamento de Flores a Tikal, que é 1:30 horas para a ida e o mesmo tempo para a volta.
Canal do Youtube: Canal Myllas freitas
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
Fantasma do Red Dead Redemption 2 no Paraná?!
Red Dead Redemption 2 foi lançado no final do mês passado e vem conquistando boas notas em comentários e muita atenção do público.
O que não era esperado, porém, era que o jogo servisse de base para uma campanha viral que está assombrando a cidade de Apucarana, no norte do estado do Paraná.
Trata-se de uma imagem do jogo de uma mulher vestida de noiva, que está andando a beira de um lago e está circulando nas redes sociais como se fosse uma mulher de verdade.
Segundo o boato, a dita foto tirada durante a noite na Lagoa Schmidt, localizada na parte nordeste do município.
A suposta aparição logo ganhou destaque e chegou a ser notícia em alguns sites locais, causando polêmica e compartilhando opiniões sobre sua veracidade.
Um combustível para a "aparição" foi o fato de ter ocorrido em um lugar que muitos acreditavam ser assombrado.
"Muitas pessoas acreditam que a Lagoa Schmidt é assombrada e os pescadores que frequentemente vão ao local garantem que já viram estranhas formas e sons lá", escreve o site TN Online.
O site Channel 38 diz que os pescadores afirmaram recentemente que um sucuri de 6 metros de comprimento também estava na lagoa, mas a serpente nunca foi encontrada. O site da Rádio 98 FM de Apucarana também relatou o que aconteceu.
Em contato com a TecMundo, o leitor Renan Paduan, que mora em Apucarana, conta que uma amiga ficou responsável por captar a imagem de Red Dead Redemption 2, mas não sabe como ela se transformou e se tornou a "noiva fantasma" que assombra Apucarana.
Segue a imagem da mulher fantasma que pertence ao jogo Red Dead Redemption 2 e viralizou como a noiva fantasma de Apucarana.
Fonte com adaptações: Tecmundo
Canal do Youtube: Canal Myllas Freitas
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
Síndrome da mão alienígena
A síndrome da mão alheia, também chamada de a síndrome da mão estranha, ou ainda síndrome do Dr. Strangelove e síndrome da mão alienígena, é definida como um distúrbio neurológico no qual a mão da pessoa afetada parece possuir vida própria.
Essa desordem é mais observada em indivíduos que foram submetidos à cirurgia de separação dos hemisférios cerebrais ou ressecção de parte dos mesmos, procedimentos realizados objetivando minimizar os sintomas em casos extremos de epilepsia.
Essa condição também pode resultar de um acidente vascular cerebral, outros procedimentos cirúrgicos cerebrais ou infecções.
Indivíduos com essa síndrome podem conservar a sensibilidade normal no membro afetado, mas embora o paciente saiba que o membro ainda faça parte do seu corpo, o mesmo se comporta de forma completamente diferente do comportamento normal do indivíduo acometido, com o indivíduo sentido que não possui controle sobre o membro.
Em outras palavras, a mão atingida realiza movimentos de forma autônoma, sem o conhecimento do paciente.
Vide reportagem G1 (link ao final)
Existem subtipos distintos da síndrome da mão alheia que aparentemente está relacionada com a área afetada, que pode ser o corpo caloso, os lobos frontal, parietal e occipital.
Acredita-se que esta síndrome resulte de uma luta de poder dentro da cabeça.
O hemisfério esquerdo é o responsável por controlar os membros direitos, além de ser o local onde normalmente situa-se a habilidade linguística. Já o hemisfério direito é o responsável por controlar os membros esquerdos, bem como a localização espacial e reconhecimento de padrões.
Comumente, o hemisfério esquerdo é o dominante, dando a palavra final nos atos desempenhados pelos seres humanos. Ou seja, foi observado que cada um dos hemisférios possui consciência separada e, consequentemente, vontade própria.
Embora não exista cura para esta condição, algumas medidas podem auxiliar no alívio dos sintomas, como, por exemplo, fornecer algum objeto para a mão alheia segurar, ocupando-a. Além disso, alguns fármacos podem auxiliar na retomada do controle do cérebro.
Reportagem do G1: Reportagem G1
Fonte: Infoescola
Canal do YouTube: Canal Myllas Freitas
sexta-feira, 9 de novembro de 2018
A cidade-fantasma de Ani
Muito perto da fronteira turca fica a abandonada "cidade fantasma" de Ani. Em seu tempo, a antiga civilização já foi o lar de dezenas de milhares de pessoas. Agora, é pouco mais que uma série de edifícios dilapidados e igrejas em ruínas. O que poderia ter acontecido?
Em todo o mundo, há várias cidades que foram abandonadas há muito tempo por seus moradores, deixando as estruturas decrépitas de um lugar outrora próspero em seu rastro. No entanto, a cidade fantasma tratada nessa reportagem chama-se Ani e pode ser considerada uma das maiores cidades fantasmas do mundo.
Localizada perto da fronteira leste da Turquia, em frente ao rio Akhurian da Armênia, a cidade de Ani foi fundada no século V e já foi uma metrópole medieval próspera.
Muitas vezes referida como "a cidade de 1.001 igrejas", Ani é agora pouco mais que um aglomerado de prédios abandonados. Mas o que aconteceu com as milhares de pessoas que uma vez a chamaram de lar? E por que eles decidiram abandoná-lo para sempre?
Considerado pelos historiadores como um poderoso centro de impérios e reinos, é difícil imaginar um lugar que abrigasse tantas pessoas seria totalmente abandonado sem uma boa razão.
Situada em uma série de rotas comerciais, a cidade de Ani foi a jóia da coroa e capital do Reino da Armênia, um estado independente estabelecido em 884 DC. Todavia problemas surgiram pela frente .
Ao longo dos anos, a florescente cidade cresceu para impressionantes 100.000 pessoas, um feito especialmente impressionante para aquele período. Enquanto parecia estar crescendo, os bons tempos foram de curta duração.
Ao longo de cinco impérios, abrangendo três séculos, Ani experimentou todo tipo de devastação: de desastres naturais a guerras completas, não havia praticamente nada que não houvesse visto.
Primeiro, Ani foi invadida por invasores turcos, que escravizaram e assassinaram os seus moradores. Quando terminaram, venderam a terra e seus edifícios aos Shaddadids, uma dinastia curda. No entanto, nem isso foi o que fez com que fosse abandonado.
Durante o século 13, em duas ocasiões separadas - uma das quais foi bem sucedida - invasores mongóis tentaram capturar a cidade de Ani. Apesar do derramamento de sangue generalizado, a cidade ainda milagrosamente se manteve forte.
Após 1319, Ani finalmente caiu. Durante esse tempo, a Catedral de Ani - um belo edifício feito de tijolos cor de coral que foi erguido em 1001 - foi praticamente destruída por um terremoto e a cidade foi reduzida a uma pequena aldeia de pessoas.
Em 1700, após os séculos de guerras esporádicas e desastres naturais devastadores, a população de Ani começou a diminuir rapidamente. Essas circunstâncias imprevistas fizeram com que muitos moradores se dirigissem para lugares mais seguros.
E assim, ao longo das cinco décadas seguintes - até meados da década de 1750 - o povo de Ani se dirigiu para áreas remotas. Muitos deles escolheram morar em outras partes da Turquia, enquanto outros se mudaram para a vizinha Armênia.
Com a mesma rapidez com que chegaram à cidade outrora próspera, os moradores de Ani se foram, deixando uma cidade fantasma em seu rastro. Felizmente, ainda havia peças para as gerações futuras explorarem…
Nos séculos desde então, tanto a Armênia quanto a Turquia tentaram reivindicar a propriedade de Ani. Como se situa em uma espécie de “terra de ninguém” - dentro do território provincial de Kars, na Turquia, mas muito perto da fronteira com a Armênia - ninguém nunca foi realmente capaz de reivindicar.
Enquanto Ani tornou-se um popular destino turístico regional ao longo do século 19, a Primeira Guerra Mundial e o genocídio armênio diminuíram sua popularidade. No entanto, com suas belas igrejas, mausoléus e capelas, esta cidade fantasma mais uma vez começou a atrair visitantes interessados.
Entre as belas ruínas está a Mesquita de Menüçehr, uma das estruturas relativamente recentes - foi construída há aproximadamente 1.000 anos. Os historiadores acreditam que a estrutura é uma prova dos antecedentes multiculturais da cidade.
Da mesma forma, a Igreja do Redentor - uma estrutura feita durante a Dinastia Bagrantida Armênia, que durou do século IX ao XI - é outro dos muitos atrativos turísticos de Ani. Infelizmente, dos seus 19 arcos anteriormente magníficos, pouco resta.
Uma das descobertas mais recentes em Ani ocorreu durante os anos 1900, quando um grupo de arqueólogos desenterrou um antigo mausoléu enterrado sob uma igreja. A capela de 12 lados abrigava os restos do príncipe Gregory Pahavuni dos armênios Bagratid.
Arqueólogos também descobriram a Igreja de São Gregório de Tigran Honents. Continua sendo uma das estruturas mais bem preservadas da cidade de Ani. No interior, as paredes são forradas com belas artes representando a vida de Cristo, assim como São Jorge, o Iluminador.
Essas estruturas são a prova de que, apesar de sua longa história de destruição e devastação, a cidade fantasma de Ani já foi o local de muitas origens multiculturais. Por essa razão, sempre terá significado na história.
Ani realmente tinha uma história tão rica, embora complicada. É uma pena que um lugar tão bonito não seja o lar de ninguém, mas pelo menos as pessoas podem visitá-lo e apreciar sua beleza todos esses séculos depois!
Fonte BoredomTherapy
Canal do Youtube Canal Myllas Freitas
Em todo o mundo, há várias cidades que foram abandonadas há muito tempo por seus moradores, deixando as estruturas decrépitas de um lugar outrora próspero em seu rastro. No entanto, a cidade fantasma tratada nessa reportagem chama-se Ani e pode ser considerada uma das maiores cidades fantasmas do mundo.
Localizada perto da fronteira leste da Turquia, em frente ao rio Akhurian da Armênia, a cidade de Ani foi fundada no século V e já foi uma metrópole medieval próspera.
Muitas vezes referida como "a cidade de 1.001 igrejas", Ani é agora pouco mais que um aglomerado de prédios abandonados. Mas o que aconteceu com as milhares de pessoas que uma vez a chamaram de lar? E por que eles decidiram abandoná-lo para sempre?
Considerado pelos historiadores como um poderoso centro de impérios e reinos, é difícil imaginar um lugar que abrigasse tantas pessoas seria totalmente abandonado sem uma boa razão.
Situada em uma série de rotas comerciais, a cidade de Ani foi a jóia da coroa e capital do Reino da Armênia, um estado independente estabelecido em 884 DC. Todavia problemas surgiram pela frente .
Ao longo dos anos, a florescente cidade cresceu para impressionantes 100.000 pessoas, um feito especialmente impressionante para aquele período. Enquanto parecia estar crescendo, os bons tempos foram de curta duração.
Ao longo de cinco impérios, abrangendo três séculos, Ani experimentou todo tipo de devastação: de desastres naturais a guerras completas, não havia praticamente nada que não houvesse visto.
Primeiro, Ani foi invadida por invasores turcos, que escravizaram e assassinaram os seus moradores. Quando terminaram, venderam a terra e seus edifícios aos Shaddadids, uma dinastia curda. No entanto, nem isso foi o que fez com que fosse abandonado.
Durante o século 13, em duas ocasiões separadas - uma das quais foi bem sucedida - invasores mongóis tentaram capturar a cidade de Ani. Apesar do derramamento de sangue generalizado, a cidade ainda milagrosamente se manteve forte.
Após 1319, Ani finalmente caiu. Durante esse tempo, a Catedral de Ani - um belo edifício feito de tijolos cor de coral que foi erguido em 1001 - foi praticamente destruída por um terremoto e a cidade foi reduzida a uma pequena aldeia de pessoas.
Em 1700, após os séculos de guerras esporádicas e desastres naturais devastadores, a população de Ani começou a diminuir rapidamente. Essas circunstâncias imprevistas fizeram com que muitos moradores se dirigissem para lugares mais seguros.
E assim, ao longo das cinco décadas seguintes - até meados da década de 1750 - o povo de Ani se dirigiu para áreas remotas. Muitos deles escolheram morar em outras partes da Turquia, enquanto outros se mudaram para a vizinha Armênia.
Com a mesma rapidez com que chegaram à cidade outrora próspera, os moradores de Ani se foram, deixando uma cidade fantasma em seu rastro. Felizmente, ainda havia peças para as gerações futuras explorarem…
Nos séculos desde então, tanto a Armênia quanto a Turquia tentaram reivindicar a propriedade de Ani. Como se situa em uma espécie de “terra de ninguém” - dentro do território provincial de Kars, na Turquia, mas muito perto da fronteira com a Armênia - ninguém nunca foi realmente capaz de reivindicar.
Enquanto Ani tornou-se um popular destino turístico regional ao longo do século 19, a Primeira Guerra Mundial e o genocídio armênio diminuíram sua popularidade. No entanto, com suas belas igrejas, mausoléus e capelas, esta cidade fantasma mais uma vez começou a atrair visitantes interessados.
Entre as belas ruínas está a Mesquita de Menüçehr, uma das estruturas relativamente recentes - foi construída há aproximadamente 1.000 anos. Os historiadores acreditam que a estrutura é uma prova dos antecedentes multiculturais da cidade.
Da mesma forma, a Igreja do Redentor - uma estrutura feita durante a Dinastia Bagrantida Armênia, que durou do século IX ao XI - é outro dos muitos atrativos turísticos de Ani. Infelizmente, dos seus 19 arcos anteriormente magníficos, pouco resta.
Uma das descobertas mais recentes em Ani ocorreu durante os anos 1900, quando um grupo de arqueólogos desenterrou um antigo mausoléu enterrado sob uma igreja. A capela de 12 lados abrigava os restos do príncipe Gregory Pahavuni dos armênios Bagratid.
Arqueólogos também descobriram a Igreja de São Gregório de Tigran Honents. Continua sendo uma das estruturas mais bem preservadas da cidade de Ani. No interior, as paredes são forradas com belas artes representando a vida de Cristo, assim como São Jorge, o Iluminador.
Essas estruturas são a prova de que, apesar de sua longa história de destruição e devastação, a cidade fantasma de Ani já foi o local de muitas origens multiculturais. Por essa razão, sempre terá significado na história.
Ani realmente tinha uma história tão rica, embora complicada. É uma pena que um lugar tão bonito não seja o lar de ninguém, mas pelo menos as pessoas podem visitá-lo e apreciar sua beleza todos esses séculos depois!
Fonte BoredomTherapy
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