Isabel Allende e a experiência paranormal que experimentou quando sua filha estava em coma

A renomada escritora chilena Isabel Allende falou durante uma entrevista sobre a experiência paranormal que passou quando sua filha, Paula Frías, 29 anos, estava em coma. "Ela me disse claramente 'deixe-me ir, já está na hora'", disse ela.

Perguntada se ela viveu uma experiência sobrenatural, a escritora se referiu a um episódio com sua filha, que passou um ano em coma: "Eu tive uma história com Paula que tem todos os tipos de explicações. Ela estava em coma e não conseguia se mexer, nos a mudávamos de posição a cada duas horas. Ela não conseguia piscar, não havia como me comunicar com ela. Ela estava imóvel em sua cama no piso abaixo."

"Eu tive uma pessoa que cuidou dela por algumas horas para que eu pudesse dormir." Acordei à noite e no reflexo verde do despertador, vi Paula sentada na minha cama e isso era impossível porque ela não podia se mover. Paula me disse claramente 'deixe-me ir, já está na hora'. E eu a vi saindo do quarto, então eu acordei Willie (Gordon, o marido dela na época) e eu falei 'Paula estava aqui', e eu corri para baixo e ela estava em sua cama como sempre, nada havia acontecido ".

"Mesmo a pessoa que estava cuidando dela, que é minha amiga hoje, ela estava lá e me disse que ela não se mexeu, então voltei para a minha cama e disse 'isso foi um sonho, uma visão', mas os sapatos Paula estava ao lado da minha cama, agora eu as coloco lá, eu as trouxe e as coloco, não sei, mas se você me perguntar o que aconteceu, Paula veio e disse 'deixa eu ir mãe' ”.

"Eu liguei para o marido dela que estava em Nova York, e eu disse: 'Ernesto me aconteceu isso', e ele veio imediatamente e nos trancamos no quarto com ela e lhe dissemos para sair, deixá-la ir ", completou em um comunicado ao jornalista Gaby Natale para o programa SuperLatina.

Paula Frias Allende morreu em 6 de dezembro de 1992. Em seu livro Paula, publicado em 1994, a escritora contou como foi a agonia da menina que morreu em meio a um coma profundo, com graves danos cerebrais, uma crise de porfiria.

Em um relatório apresentado durante a apresentação de seu livro "Além do inverno", em julho de 2017, ela resumiu: "A morte de Paula pareceu um fracasso, pois eu falhara como mãe porque não a protegi da morte; é que se você não pode proteger seus filhos da vida, como você poderia protegê-los da morte? Senti, naquele momento, um tremendo fracasso, de ter fracassado, então, nos anos seguintes, qualquer falha é pouca em face disso, e tudo é relativo ".

Fonte traduzida: Perfil

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