Arqueólogos na Itália ficaram em êxtase no ano passado após descobrirem uma tumba de 2.200 anos decorada com murais deslumbrantes, incluindo pinturas do cão do inferno de três cabeças, Cérbero, e de ictiocentauros — centauros marinhos com cabeça e tronco de um humano, patas dianteiras de cavalo e cauda de peixe.
Agora, os arqueólogos analisaram mais do sepultamento, conhecido como Túmulo de Cérbero, em Giugliano, que fica perto de uma antiga necrópole dos tempos romanos. Essas escavações revelaram o esqueleto de um indivíduo que estava coberto por uma mortalha e cercado por vários bens funerários, incluindo potes de unguento e um estrígil, uma ferramenta de higiene pessoal romana usada para raspar sujeira, suor e óleo antes de uma pessoa se banhar.
O falecido, que estava em "excelente estado de preservação", de acordo com uma declaração traduzida do Ministério da Cultura italiano, havia sido enterrado de costas. Parece que as "condições climáticas particulares da câmara funerária" mineralizaram o sudário, de acordo com a declaração.
Pesquisadores estão colaborando em vários campos — incluindo arqueologia, química, paleobotânica e antropologia — para aprender mais sobre o indivíduo, que foi possivelmente o "progenitor da família para a qual o mausoléu foi construído", de acordo com a declaração. A equipe interdisciplinar planeja estudar o sudário para ver se eles podem determinar onde seu fio foi fabricado.
Enquanto isso, amostras antigas de pólen da tumba sugerem que o falecido foi tratado com cremes contendo absinto, bem como Chenopodium, um gênero de plantas herbáceas e floridas também chamadas de pé de ganso, de acordo com a declaração.
Os arqueólogos ainda estão aguardando os resultados do DNA do falecido, que podem revelar sua ancestralidade e se ele tinha alguma condição genética.
Link: Livescience
Canal do Youtube: Canal Myllas Freitas
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